Um homem morreu nesta quinta-feira na cidade de Tampico eletrocutado por um cabo de alta tensão que se soltou devido ao “Arlene“, que chegou ao território mexicano como tempestade tropical e depois reduziu sua intensidade até se tornar uma depressão.

A passagem do “Arlene” durante o período da manhã como tempestade tropical gerou chuvas de intensas a torrenciais nos estados de Tamaulipas, Veracruz, San Luis Potosí, Puebla e Hidalgo.

A Cruz Vermelha informou que um homem de 54 anos morreu ao tocar em um cabo de alta tensão derrubado pela tempestade na cidade de Tampico (Tamaulipas).

No mesmo estado, mas na cidade de Matamoros, dois homens, de 28 e 16 anos, foram atendidos em estado grave depois de receber uma descarga elétrica quando consertavam um aparelho de ar-condicionado em um consultório médico.

A direção municipal de Defesa Civil indicou que os dois homens foram hospitalizados, um com queimaduras em 80% de seu corpo e o outro, em 90%.

Às 19h locais (21h de Brasília), o “Arlene” se tornou depressão tropical sobre a Sierra Madre Oriental, no limite dos estados de Hidalgo e San Luis Potosí, onde gerou chuvas intensas, segundo o boletim do Serviço Meteorológico Nacional (SMN).

A depressão apresenta ventos máximos de 55 km/h e se desloca em direção sudoeste a 11 km/h, indicou o SMN, que avalia que seu índice de periculosidade é “moderado”.

O fenômeno gera chuvas de intensas a torrenciais sobre cinco dos 32 estados do país (Tamaulipas, Veracruz, San Luis Potosí, Puebla e Hidalgo), e mantém potencial de chuvas muito fortes a intensas em outros cinco (Chiapas, Nuevo León, Querétaro, Estado do México e Distrito Federal).

Também há chuvas fortes em Zacatecas, Guanajuato e Campeche.

O SMN recomenda que a população tome precaução com relação a possíveis deslizamentos de terra em zonas montanhosas, inundações e aumento na vazão de rios e riachos.

As autoridades mexicanas preveem que na temporada de furacões deste ano sejam formados 17 ciclones tropicais em cada um dos oceanos Pacífico e Atlântico, dos quais 14 podem chegar ao México como depressão, tempestade tropical ou furacão.


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"Arlene" deixa saldo de 1 morto em sua passagem pelo México

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