Pensar em ursos polares longe de seu habitat natural dá aquele aperto ruim no coração. Animais que foram levados para zoológicos, aquários e parques carregam, normalmente, uma expressão triste, de saudade. Tudo o que os cerca é artificial. Neve fabricada? Sem condições.
No Alasca, porém, as coisas não vão tão bem como nós gostaríamos. A fotógrafa Patty Waymire viajou até o continente gelado para registrar a vida de ursos polares na neve, mas encontrou um pedaço de terra mais quente do que o esperado.
“Fiquei surpresa porque, quando cheguei, não vi neve ou o mar congelado em algumas partes, como me disseram que encontraria. De acordo com os registros, esse foi um dos invernos mais quentes do Alasca”, afirmou a fotógrafa em entrevista ao Huffington Post.
Mesmo assim, Patty quis aproveitar a viagem e retratou os ursos em sua rotina normal – mas nada congelante. Em alguns momentos, de acordo com a fotógrafa, os animais pareciam entrar em um estado contemplativo, como se perguntassem onde estava a neve.
Uma das fotos de Patty Waymire recebeu menção honrosa pela premiação da National Geographic, por fazer um alerta importante sobre o aquecimento global. Veja o trabalho da fotógrafa no Alasca na galeria abaixo: