Ana Saad
Créditos: divulgacao
INFÂNCIA
Emílio: Você é capixaba da cidade de Muniz Freire. Onde fica esta cidade?
Ana: Fica no interior do Espírito Santo. É uma cidade pequena, montanhosa e charmosa.
Emílio: O que você costumava fazer por lá de “gostosinho”?
Ana: Eu pulava em árvore pegava fruta, e aprontava muito.
Emílio: A primeira vez que te “buzinaram” foi lá, então?
Ana: Com certeza.
Emílio: Você se emocionou na primeira vez que te buzinaram?
Ana: Todo mundo se emociona, né?
FILHO
Emílio: Quando você resolveu sair da sua cidade?
Ana: Comecei como modelo aos 15 anos, em Vitória. Precisei dar um tempo porque tive um filho com 16 anos.
Emílio: Como aconteceu?
Ana: No interior a gente não tem muito que fazer. Foi um despreparo. Aconteceu logo na minha primeira vez. Sete dias depois eu fui ao médico porque estava passando mal e o doutor disse que eu estava grávida.
Emílio: E você não ficou traumatizada?
Ana: na hora eu fiquei, mas depois eu vi que a coisa era tão boa que eu “destraumatizei”.
COMEÇO
Ana: Com 18 anos eu surtei e resolvi ir para São Paulo, para estudar teatro.
Emílio: E o bebê nesta história?
Ana: Na época, tinha três aninhos e ficou com a minha mãe.
Emílio: Por isso é bom ter uma família.
Ana: Ela me apoiou muito para que eu pudesse ir atrás do meu sonho.
Emílio: Como foi quando você chegou em São Paulo?
Ana: Eu sofri muito e não consegui fazer meu curso de teatro. Comecei a trabalhar como dançarina no extinto programa da Carla Perez. Com 19 anos, encontrei um rapaz e me casei. Estou casada há 10 anos com ela. Quando eu me casei, tive a oportunidade de fazer o meu curso.
Silveirinha: Arrumou um patrocínio.
Ana: Arrumei um companheiro.
Amanda: Mas ele é ricaço?
Ana: Não. Ele é uma pessoa normal, mas pôde me ajudar a concluir o meu sonho.
Emílio: Como você o conheceu?
Ana: Foi através de amigos em comum. Ele é empresário.
Emílio: Os garis, os frentistas e tampouco os radialistas têm a mesma sorte.
Ana: Eu tenho muito amor pelo meu marido.
Emílio: Como é o nome dele?
Ana: É Junior.
Christian: Junior não é nome, é continuação.
REVISTA
Emílio: Aí você foi fazer o curso.
Ana: Isso. Me profissionalizei, participei de alguns programas humorísticos da TV brasileira e fiz muitas campanhas publicitárias. No ano passado, fiz teatro também. Era uma peça educativa sobre a AIDS voltada para o público juvenil.
Emílio: A molecada está impossível.
Ana: Os índices de AIDS estão aumentando muito entre a moçada.
Carioca: E como você foi parar na revista Sexy?
Ana: Depois que eu fiz algumas campanhas publicitárias, fiz fotos para a revista Trip e depois a Sexy me chamou.