Imagine a cena: um casal está sozinho em casa. Ela se arrumou toda, colocou a lingerie mais sexy e o perfume mais cheiroso. Eles jantam, conversam um pouco e vão para o quarto. De repente, no meio de um amasso super quente, a campainha toca. Ela vai para de baixo das cobertas e ele sai correndo para atender a porta. Aí, a surpresa. “Pô, cara por que a porta não estava aberta?”.

O amigo folgado! Aquele que entra e não bate na porta, que abre a geladeira da sua casa sem pedir, que atende seu telefone e que come aquele chocolate que você estava guardando para um ataque de vontade de comer doces.

O que fazer em situações como essa? Será que os folgados não sabem que são assim? “Eu não tenho paciência, já mando embora. É incrível como as pessoas folgadas não percebem que agem deste jeito e ficam piores a cada dia”, é o que diz a estudante Nathalia Monteiro.

A maioria das pessoas acaba aceitando essas atitudes para não perder a amizade. Mas, a verdade é que os folgadões incomodam todos que estão ao seu redor. Ou vai dizer que seus pais nunca reclamaram daquele seu amigo que chega bem na hora do jantar, senta na mesa e ainda pede um prato para sua mãe?

Mas, acreditem, existem pessoas que são folgadas assumidas. “Conheço minha melhor amiga desde os seis anos de idade. Hoje, com 23, vou à casa dela sem avisar, não tem problema. Às vezes a gente sai de balada, eu abro o armário dela e pego uma roupa, não pega nada”, conta Luana Salgado, estudante de direito.

Pois é, folgados ou não, amigos são amigos. O importante é não deixar que eles abusem da liberdade que você dá. Lembre-se sempre que outras pessoas que você gosta podem se sentir incomodadas. Em último caso, dê para seu amigo ou sua amiga um belo chá de “semancol”.


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Amigo folgado: liberdade de mais ou falta de noção?

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