Na realidade, era só uma dor de barriga

Foi-se o tempo em que o exorcismo era um ritual glamouroso. Hoje, não tem mais isso de menina angelical, locação isolada e sacerdote experiente no metiê.

Vejam o ocorrido em Austin, Texas, no começo da semana passada. Uns garotões expulsaram o demo do corpo de um amigo. Na frente de um Starbucks. Com uma galera em volta, meio desinteressada.

A cena foi gravada pelo usuário do Reddit Umgar. No fórum online, ele contou que o lance era verdade, sem encenação. Quando perguntou sobre o porquê do local escolhido, um dos rapazes respondeu que “Deus está em todo lugar, então sabe, ele escolheu este lugar”.

https://www.youtube.com/watch?v=xX8MqXyE6BI#t=67

Os caras falam umas baboseiras sobre direito a invadir a alma do coleguinha que não fazem muito sentido, mas o que chama atenção são as pequenas golfadas no copo do Starbucks. Não parece tanto uma possessão demoníaca, mas sim a famosa cachaçada.

Vai ver ele misturou álcool com energético, já que, vocês sabem, esta sim é a bebida do tinhoso.

É assim mesmo que fica sua cabeça

Na realidade, muitas pessoas realmente acreditam nisso em relação ao energético Monster. Essa galera interpreta a marca das garras com o símbolo hebraico vavs, equivalente ao número seis. Sacaram? 666 = \m/

Além disso, eles levam um pouco literalmente o slogan da marca, “Unleash the beast” (algo como “liberte a fera”). Olha o que essa tia tem a dizer sobre o assunto.

O ponto alto é quando ela chama atenção para a cruzinha na tipografia do Monster, na letra o. O que acontece quando você entorna a lata para beber? A cruz fica de ponta cabeça, e o diabo vence. São as palavras dela.

E parecia que o maior crime da Monster eram os casacos horríveis.

O reino animal também tem lá seus demonologistas. Não dá pra saber se esse peru queria expulsar o coisa ruim do corpo do amiguinho, mas depois de girar tantas vezes, com certeza não sobrou nenhum intruso na cabeça da pobre ave.

https://www.youtube.com/watch?v=8-br08dgMCA


int(1)

A coisa anda feia pro diabo com a banalização dos exorcismos

Sair da versão mobile