Na onda de listas dos melhores do ano, o site da revista Entertainment Weekly publicou a relação com os dez livros favoritos de 2009 do escritor Stephen King.

Entre todos os escolhidos, apenas um já tem edição nacional. Hollywood Moon, de Joseph Wambaugh, foi lançado no Brasil com o título Divisão Hollywood.

Conheça os selecionados por King, com seus comentários:

10. Rough Country (John Sandford)
As novelas de mistério e suspense de Sandford são ricas explorações sobre como é ser um típico velho americano. Essa história é rica, satisfatória e frequentemente hilária.

9. Ravens (George Dawes Green)
Os ‘bad boys’ Shaw McBride e Romeo Zderko decidem apostar numa grande loteria fazendo a família Boatwright como refém. Quando Green não está fazendo você rir, ele está fazendo você roer suas unhas até sangrar.

8. Gone Tomorrow ( Lee Child)
Se você não está ligado no aventureirto andarilho Jack Reacher, você está perdendo uma enorme fonte de divertimento escapista. Na maravilhosamente tensa abertura, Reacher vê um passageiro de metrô, tarde da noite, que parece ser um homem bomba. A excitação é construída a partir daí. O texto da criança é enxuto e afiado.

7. Drood (Dan Simmons)
Os últimos anos de Charles Dickens, como se estivessem sendo narrados pelo seu inseparável colega Wilkie Collins. Essa é uma novela belamente escrita do ponto de vista histórico, mas também é um conto moderno sobre a decadência de uma grande mente em direção à loucura causada por excesso de drogas.

6. Shatter (Michael Robotham)
Muitas pessoas viram a mulher nua saltar para a morte, mas o professor Joe O’Loughlin descobre que ela tinha medo de altura. Alguém lá fora arquitetou o suicídio, e logo ele concentra sua atenção na família O’Loughlin. O livro de maior suspense que eu li este ano.

5. 2666 (Roberto Bolano)
Essa novela surreal não pode ser descrita; ela ter que ser experimentada em toda sua glória enlouquecida. Resumindo superficialmente, trata daquele que pode ser o mais terrível assassinato em massa da vida real: pelo menos 400 mulheres mortas nos arredores de Juarez, no México. Usando isso como pano de fundo, Bolano pinta o quadro de uma sociedade movida pela pobreza que parece estar se auto-devorando. E quem se importa? Ninguém, pelo visto.

4. Midnight’s Children (Salman Rushdie)
1.001 crianças nascem na Índia à meia-noite do dia 15 de agosto de 1947; essa épica comédia social segue uma delas durante uma vida de aventuras digna de Dickens.

3. Divisão Hollywood (Hollywood Moon, Joseph Wambaugh)
Apenas a Cidade dos Sonhos pode produzir policiais tão ‘cool’ quanto Flotsam e Jetsam (policiais surfistas), Nate Weiss (o policial aspirante a ator) e Dana Vaughn (a policial cínica, mãe, de quarenta e alguns anos). A melhor novela de Wambaugh sobre Hollywood Station.

2. Revolutionary Road (Richard Yates)
Graças a Deus li o livro antes de ver o filme, que é uma imitação pálida sem grandes atuações. Passada em 1955, a história é focada em um casal suburbano vivendo o que parece ser o sonho americano do pós-guerra. Mas a vida de fantasia de Frank Wheeler como um rebelde intelectual é apenas pose, e quando April comete o erro de acreditar que ele está falando sério sobre quebrar a rotina que eles criaram, a tragédia se anuncia. Ignore o DVD; leia o livro.

1. The Little Stranger (Sarah Waters)
Essa é uma história de fantasma assustadora e absorvente passada em uma região rural inglesa, não muito depois da II Guerra Mundial, mas há muito mais. Embora contada em prosa objetiva, esse é um trabalho inteligente e denso. Muitas noites sem dormir estão garantidas.


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Stephen King elege seus livros favoritos em 2009