A menina Julia Lira, de apenas 7 e que conseguiu na Justiça o direito de desfilar como madrinha de bateria da Viradouro, venceu a pressão inicial para se destacar na madrugada desta segunda-feira e sair aplaudida do Sambódromo.
Inicialmente assustada com o assédio das câmeras, ela chegou a chorar e foi carregada nos braços pela mãe. Mais calma, conseguiu voltar e sambar à frente da escola nos 85 minutos de desfile.
Embora no fim do desfile tenha sido rapidamente retirada da pista do Sambódromo para não ser incomodada por jornalistas, seus pais – o presidente da escola, Marco Lira, e a policial Mônica Lira – disseram que ela aproveitou apesar do cansaço.
A menina ganhou elogios até de uma de suas adversárias, a modelo Raissa Oliveira, madrinha da bateria da Beija Flor, que lembrou que também iniciou a carreira cedo no Sambódromo.
Com o enredo “México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol”, a Viradouro foi a quarta escola a desfilar no Sambódromo na primeira noite de Carnaval para o grupo especial.