Uma nova solução está ajudando vilarejos isolados em regiões desérticas do continente africano. Em locais onde manter uma plantação já é difícil por conta das condições do solo e do escasso regime de chuvas, pensar em uma irrigação eficiente onde nem a rede de energia elétrica chega então, é praticamente impossível.

O clima de insegurança alimentar motivou cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a desenvolver sistemas de irrigação movidos por energia solar. Nos últimos dois anos, a instalação das bombas d’água com essa tecnologia aumentou a produção de alimentos para 750 gramas por dia por pessoa em vilarejos em Benin, que faz fronteira com a Nigéria na costa oeste do continente. Quando a safra dependia apenas do regime de chuvas, análises demonstraram que a média ficava em 150 gramas por pessoa.

O problema, de acordo com reportagem publicada na revista Science Daily, ainda é o custo inicial se comparado às bombas que funcionam com combustível, mas, no geral, o investimento acaba compensando, ainda por cima se considerarmos que estamos lidando com a questão da fome.


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Projeto na África de irrigação movido por energia solar garante alimentos