Um plano para assassinar o cartunista sueco Lars Vilks foi desbaratinado pela polícia irlandesa nesta terça-feira. O cartunista causou a ira de extremistas islâmicos ao retratar, em 2007, o profeta Maomé em um corpo de cachorro. Segundo informações da imprensa local, foram presos quatro homens e três mulheres, que nasceram no Iêmen e Marrocos e viviam ilegalmente na Europa.
O caso é semelhante ao de setembro de 2005, quando o cartunista dinamarquês Kurt Westergaard também desenhou charges sobre o profeta. Na ocasião, Westergaard desenhou Maomé com um turbante no formato de uma bomba. O Islã considera uma ofensa a representação em imagens do profeta e o fato provocou uma onda de fortes protestos no mundo islâmico.
No começo do ano, um homem foi preso tentando invadir a casa do cartunista dinamarquês. A Polícia indicou que o suspeito, de 27 anos tinha estreitos laços com o movimento islâmico somali Al-Shabab e com a Al Qaeda. Após o caso do sueco, este grupo chegou a anunciar, inclusive, que pagaria US$ 100 mil pela morte de Vilks.