Você tem quaaase o tempo de experiência exigido, seu inglês é bem razoável, você chegou perto de terminar aquele curso…então talvez não seja nada demais dar aquela “enfeitadinha” no currículo, certo? Errado. Muito errado.

O velho ditado de que mentira tem perna curta não existe por acaso. Mais cedo ou mais tarde você pode acabar caindo em contradição ou cruzando com alguém que possa te desmascarar.

A questão é tão séria que mentir em currículos e entrevistas de emprego pode até dar cadeia, caso seja aprovado um projeto que tramita atualmente na Câmara dos Deputados e que pretende transformar a prática em crime.

Segundo o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), as cascatas mais contadas são aquelas que exageram as qualificações dos candidatos. É o caso de gente que mal sabe um segundo idioma, mas diz ser fluente, de quem abandonou um curso antes da metade e diz que o completou e coisas do tipo. Só que o simples pedido de um certificado ou um teste já pode jogar tudo isso por água abaixo.

Também é comum que poucos meses em uma empresa sejam transformados em uma longa experiência, ou que um cargo menor vire outro mais importante. Nesses casos, o primeiro risco é simplesmente não conseguir cumprir uma tarefa que, teoricamente, você já realizou antes. Ou, mais ridículo ainda, amanhã ou depois reconhecer em um colega alguém com quem já trabalhou antes…e que te conhece muito bem (e seu currículo também).

Por tudo isso – e pela questão óbvia da honestidade – nada de inventar. Um currículo bem feito (veja aqui algumas dicas) e a consciência de se candidatar somente a vagas com perfil adequado são fundamentais para não se queimar no mercado.


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Mentir em currículo ou entrevista pode virar crime

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