O diretor de cinema Woody Allen está processando a American Apparel em US$ 10 milhões, por uso indevido de sua imagem. A empresa de roupas colocou uma cena do filme Annie Hall em um de seus anúncios, na qual Allen aparece vestido como um judeu hassídico, sem qualquer autorização.

Allen, que não costuma aparecer em comerciais, acredita que o anúncio da grife dá a falsa impressão de que ele patrocinou, apoiou ou estava associado a ela. Além disso, disse que a peça, exibida por uma semana em Hollywood e em um site, é “pobre” e “infantil”.

A defesa da empresa apela e diz que não pode ser acusada de denegrir a imagem de Allen, já que o próprio se encarregou de fazer isso antes. O plano da American Apparel é invocar o escândalo da separação do cineasta e da atriz Mia Farrow, há 17 anos, e o casamento dele com a filha adotiva dela, Soon-Yi Previn, para comprovar sua teoria.

E, apesar de afirmar que já pediu desculpas ao diretor, de 73 anos, a empresa ainda sugere que a propaganda é até positiva para Allen, que estaria “superestimando o valor de sua imagem”.

O julgamento da ação tem início previsto para 18 de maio.

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Woody Allen processa grife em US$ 10 milhões

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