“Basta um convite e o dinheiro da produção”. Essa foi a frase do cineasta americano Woody Allen, quando perguntado sobre a possibilidade de fazer um filme em terras brasileiras em 2010. “Minha esposa e minhas filhas estão na torcida”, comentou em entrevista à revista Serafina, do jornal Folha de S. Paulo deste domingo, dia 31.
Segundo o próprio diretor, as negociações já tomaram fôlego. Sua irmã, Letty Aronson, que lida com a pré-produção de seus filmes, já teve umas conversas iniciais.
Ainda de acordo com a reportagem da Folha, para fazer o sonho virar realidade será preciso desenbolsar uma boa grana ― Vicky Cristina Barcelona, bancado pela prefeitura da capital, por exemplo, custou ‘módicos’ US$15 milhões (algo em torno de R$30 milhões).
Convite amadurecido?
Em dezembro de 2008, a imprensa divulgou que o publicitário brasileiro Claudio Loureiro, da Heads, teria proposto ao agente de Allen, Stephen Tenenbaum, bancar um filme do diretor usando o Rio de Janeiro como cenário.
O objetivo seria vender a imagem do Brasil no exterior a um custo baixo ― cerca de US$7 milhões (R$14 milhões). Será que Loureira estaria disposto a aumentar a oferta?
Dinheiro na mão, roteiro na cabeça
Com a verba em mãos, Woody Allen terá o desafio de escrever um roteiro que se adaptasse à alguma cidade brasileira e – tomara! – fugir dos clichês do País. “Eu teria que fazer uma pausa e me perguntar se conseguiria criar uma história que funcionasse no Brasil”, disse o diretor.