O diretor americano Woody Allen diz que sempre começa um trabalho com a ideia de fazer o melhor longa-metragem de todos os tempos, mas que “rodar filmes é como fazer amor: um entra no assunto esperançoso e geralmente acaba decepcionado”.

 

O cineasta de Bananas, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e Vicky Cristina Barcelona não esconde, também, seu eterno pessimismo ao afirmar que a vida “é dura, cruel e curta demais”, em entrevista publicada nesta quinta-feira (9) pela revista alemã TV Movie.

 

Apesar de tudo, Woody Allen não se queixa da vida que tem. “Tenho a sorte de viver em minha cidade favorita, Nova York, e de ter me apaixonado por muitas mulheres formosas”, explica.

 

E apesar de seus fracassos sentimentais, confessa que nunca teve decepções com suas musas cinematográficas, desde Diane Keaton a Scarlett Johansson.

 

“Nunca escolho atrizes que se encontram muito seguras de si próprias. Perante esse tipo de gente, é preciso ter sempre muito cuidado”, adverte o diretor.

 

Quanto às ideias para seus filmes, Woody Allen, de 73 anos, revela que sempre as tira de uma gaveta: “Não é piada. Em minha mesinha há uma gaveta onde ponho todas as ideias que me ocorrem, há 30 anos”, contou.


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Woody Allen diz que rodar filmes é como fazer amor

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