Ao menos três vítimas morreram por politraumatismo, informou o médico José Calvo, chefe de equipe da empresa paulista Aespe (Atendimento Especial ao Esquife), contratada por uma seguradora da Air France para o embalsamamento dos corpos. Segundo o médico, não se pode deduzir a causa do acidente com base nas mortes dessas três vítimas, mas este pode ser um bom parâmetro.
Isso significa que as três vítimas sofreram lesões traumáticas provocadas por forte impacto. “Todos estão diagnosticados, têm uma causa de morte bem definida”, disse Calvo ao jornal O Estado de S. Paulo.
A equipe que atua no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife só vai pronunciar-se oficialmente sobre as causas dos óbitos ao término das necropsias nos 50 corpos resgatados, o que deve ocorrer até o fim deste mês.
As três corpos analisados por Calvo estão entre os 11 primeiros identificados pelo IML de Recife.
Último corpo encontrado
O quinquagésimo corpo recolhido na área de buscas, a cerca de 1.450 quilômetros do Recife, chegou na terça-feira (23) ao Porto do Recife. O corpo, resgatado pelo navio francês Mistral no dia 16, foi imediatamente levado ao IML.