Um dos esportes mais vitoriosos dos últimos anos no Brasil vive um momento de incerteza. Em um momento em que muitas estrelas nacionais retornaram ao país, o vôlei começa a perder investimento e, com isso, a principal equipe do estado de São Paulo, e a segunda maior do Brasil, anunciou o fim.

O Finasa/Osasco, vice-campeão da Superliga no último fim de semana, anunciou o término do investimento do grupo financeiro Finasa e, consquentemente, a equipe que contava com as campãs olímpicas Paula Pequeno, Carol e Thaisa, se encerrou.

As justificativas dos dirigentes do Finasa foram mais uma derrota para a equipe do Rio de Janeiro e, também, o descaso da Confederação Brasileira de Vôlei com a agremiação. Entre as principais criticas, foi citado o desrespeito da entidade ao não dar medalhas para as jogadoras do time vice-campeão, além da reclamação por ter recebido uma cota menor de ingressos para a partida única do Maracañazinho.

A situação do vôlei brasileiro se agrava, pois recentemente, outra equipe que chegou entre as principais da Superliga nesta temporada, a Brasil Telecom, quarta colocada, anunciou seu fim também. A justificativa do time de Brusque foi a desistência da empresa de comunicação em investir na agremiação.

Com isso, as jogadoras que voltaram para o Brasil após o ano olímpico deverão fazer o caminho contrário para a próxima temporada. Recentemente, em entrevista ao VirgulaEsporte, a oposto Sheilla, do São Caetano, havia afirmado que a exportação de atletas no vôlei acontece semelhante ao caso do futebol: devido às cifras.


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Vôlei feminino pego de sopetão: Finasa/Osasco anuncia o seu fim