No primeiro dia da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, ontem (7), a União Europeia fez um apelo por mais financiamentos dos Estados Unidos a projetos de combate ao desmatamento em países emergentes, como o Brasil. As informações são da BBC Brasil.

O investimento seria adicional aos planos já anunciados pelo governo norte-americano – de reduzir as emissões em 17% até 2020 e acelerar os cortes dali para a frente – e seria feito por meio de compra de créditos de carbono para compensar a poluição gerada no país.

A proposta apresentada pelo bloco europeu inclui cortar pela metade o desmatamento no mundo nos próximos 10 anos e acabar com ele em 20 anos. Mas, tais ações vão exigir trilhões de dólares nas próximas décadas, e a fonte desse financiamento promete ser um dos assuntos mais polêmicos em Copenhague.

Os países ricos se movimentam no sentido de apresentar uma proposta apelidada de Fast Start Fund, um fundo de cerca de US$ 10 bilhões que garantiria o início imediato de ações de adaptação nos países mais pobres e atingidos pelas mudanças climáticas, como Bangladesh e as ilhas Maldivas.

No entanto, o negociador-chefe brasileiro, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, afirmou que a “falta de engajamento claro dos países desenvolvidos” na questão financeira é um dos problemas da reunião. “Não é possível sairmos daqui com um financiamento de curto prazo”, ressaltou. Para o Brasil e outros países em desenvolvimento, interessa a garantia de financiamentos de longo prazo.


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União Europeia pede mais ações dos EUA para combater desmatamento

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