Nesta quarta-feira (19), o juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, condenou as turistas inglesas Shanti Andrews e Rebecca Turner a um ano e quatro meses de reclusão, mais 30 dias de detenção pelos crimes de estelionato, falsa comunicação de crime e tentativa de estelionato. Entretanto, a pena das duas foi convertida em prestação de serviços comunitários.

Elas foram presas no dia 26 de julho, quando alegaram que suas malas haviam sido roubadas quando, na verdade, todos os pertences estavam no albergue onde ambas estavam hospedadas, em Copacabana.

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Shanti Andrews e Rebecca Turner, ambas de 23 anos, revelaram ao jornal britânico <i>Daily Mirror</i> os problemas que passaram durante o período em que estiveram presas no complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, depois de tentarem aplicar um golpe.

“Foi como viver um pesadelo. Foi a coisa mais aterrorizante que aconteceu na minha vida. Eles falavam apenas português e nós, somente inglês. Houve momentos em achamos que não sairíamos de lá”, disse Rebecca.

De acordo com Shanti, apesar do forte calor em Mesquita – primeira carceragem para onde ambas foram levadas – as duas tremiam de ansiedade e tiveram dificuldades para se acomodar, visto que na cela de 3 metros por 3 metros, estavam cerca de 25 mulheres, que dormiam no chão, com finos cobertores. Ela também reclamou do chuveiro, que liberava apenas um fio de água, e da privada, que estava com a descarga quebrada.

Rebecca, que destacou a presença de uma assassina entre o grupo, também criticou a comida, que seria lavada com água da torneira. Ela ainda falou sobre a transferência para Bangu, afirmando que as duas foram provocadas por outras presas e ficaram com medo de abusos sexuais, além de questionar o fato de terem sido realizadas quatro revistas íntimas em apenas seis dias.


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Turistas inglesas são condenadas a prestação de serviços comunitários

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