Em busca da “ilha do lixo”. Essa é a meta de uma equipe de cientistas e ambientalistas do Projeto Kaisei que partem de São Francisco, neste final de semana, atrás de um redemoinho no Oceano Pacífico onde estão acumulados, segundo estimativas, mais de seis milhões de toneladas de lixo, especialmente plástico. Também chamada de Mancha de Lixo do Pacífico Norte, a extensão do lixão em alto mar é maior que o território do estado americano do Texas.

O redemoinho foi descoberto em 1997 pelo oceanógrafo Charles Moore. Segundo seus relatos, foram encontrados garrafas, sacos e até seringas, entre uma variedade de outros objetos. O plástico vem do lixo despejado pela população em locais inadequados, principalmente a partir das áreas costeiras. O material também chega ao oceano através dos rios. Ventos e correntes marítimas acabam empurrando o plástico até o redemoinho no Pacífico Norte.

Mas como os detritos se decompõe em partes menores, a localização por satélite é muito difícil, assim, a expedição poderá ter trabalho para encontrar encontrar o lixão flutuante, ou sopa plástica, como está sendo chamada.

A intenção da expedição é estudar o impacto sobre a vida marinha – como a morte de peixes menores ao engolir os detritos de plástico – e depois avaliar maneiras de solucionar o problema, algo que, até agora, quase 12 anos após a descoberta do lixão, ainda não foi feito.


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Toneladas de lixo formam uma ilha no meio do Oceano Pacífico

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