As pesquisas em energias renováveis não devem ficar prejudicadas pela exploração do petróleo da camada pré-sal, garantiu hoje (7) o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Ele participou de audiência pública na comissão especial que analisa o projeto sobre exploração e produção do pré-sal na Câmara dos Deputados.

Diante da preocupação de alguns parlamentares, como Fernando Gabeira (PV-RJ), de que os estudos sobre etanol, hidrelétricas, energia solar e eólica fiquem prejudicados pela atenção especial que tem sido dada ao petróleo, Tolmasquim procurou tranquilizar.

“As energias renováveis são muito mais competitivas na nossa matriz energética. Veja as usinas do Rio Madeira, uma saiu a R$ 71 o megawatt/hora e a outra a R$ 78. Belo Monte também vai ser super competitivo. O etanol é competitivo com a gasolina a um preço de US$ 40 o barril. Ou seja, todas as condições objetivas apontam que a gente continuará a ser um país renovável”, afirmou.

Ainda segundo o presidente da EPE, também não há risco de que falte dinheiro para pesquisas nessa área. “Está previsto no Fundo Social atender à ciência e tecnologia, inclusive em projetos de pesquisa para energias renováveis”, alegou.

Tolmasquim também lembrou que este ano haverá o primeiro leilão de energia eólica no Brasil. Segundo ele, com o aumento da competitividade, os preços nesse caso também devem cair para menos de R$ 200 o megawatt/hora. Inicialmente o preço previsto era de R$ 250 o megawatt/hora.


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Tolmasquim garante que energias renováveis não serão esquecidas em função do pré-sal

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