A parceria entre a Universal e a produtora brasileira O2 Filmes, do diretor Fernando Meirelles, chegou ao fim. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a Universal não estaria satisfeita com os resultados. De cinco longas que deveriam ser feitos desde o início da parceria há três anos, apenas dois estão certos de chegar às telonas.
À Deriva, de Heitor Dhalia, e Vips, de Tonico Mello, no qual a Universal colocou R$ 7 milhões dos R$ 9 milhões orçados para a realização do filme, são os que estarão nos cinemas em breve. Xingu, de Cao Hamburguer, Camile e Adriana, de César Charlone, e Máfias, de Mauro Lima são os outros que ainda não emplacaram e deverão ser tocados somente pela O2.
Segundo Andrea Ribeiro, sócia da O2, o acordo com a Universal previa o pagamento de uma taxa anual de desenvolvimento e preferência na apresentação de roteiros. Com o fim da parceria, ela acredita que a O2 terá menos garantias, mas mais liberdade para trabalhar.
Ainda de acordo com Andrea, a não renovação do contrato se deve à crise financeira dos Estados Unidos.