O único confronto brasileiro da fase de grupos da Libertadores da América deste ano, entre Sport-PE e Palmeiras, válido pelo Grupo 1 e marcado para a próxima quarta-feira, dia 18, na Ilha do Retiro, já começa a gerar atrito entre ambas as diretorias antes mesmo da partida.



É que na tarde da última quinta-feira (dia 12) chegou a sede da Conmebol, em Assunção, no Paraguai, um ofício enviado pela equipe nordestina exigindo um árbitro estrangeiro para a partida contra o Palmeiras. Nele, a diretoria do Sport-PE alega que o técnico Vanderlei Luxemburgo contrata importantes juízes brasileiros para palestras bem pagas no seu instituto de futebol (IWL), o que deixaria inviável uma arbitragem nacional nesse confronto, segundo os pernambucanos.



Como toda ação tem sua reação, o Palmeiras se defende alegando que apenas alguns árbitros deram a tal palestra. Sendo assim, segundo a diretoria alviverde, os demais profissionais não poderiam ser punidos pelo ocorrido.



Além disso, os palmeirenses acreditam que o pedido feito pela diretoria do Spor-PE não seja devido ao envolvimento de juízes brasileiros com o IWL (Instituto Wanderley Luxemburgo), mas sim pelo fato dos estrangeiros permitirem uma partida mais pegada, com mais faltas duras.



Resumo da história, a situação do Palmeiras na Libertadores se complica a cada dia. Sem pontuar nas duas primeiras partidas, o time paulista, que viu o Colo Colo derrotar a LDU na noite da última quinta-feira (dia 12) e suas chances de classificação diminuírem, agora terá pela frente o invicto esporte e, provavelmente, uma arbitragem que permitirá um jogo mais duro na Ilha do Retiro.


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Sport x Palmeiras: a uma semana do confronto, diretorias trocam farpas

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