O presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, pode pagar caro pelas declarações contra o zagueiro Jean, a Ponte Preta e o Santos, referente ao último gol da vitória do Peixe sobre o time de Campinas, que tirou a Lusa das semifinais do Paulistão. O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) manifestou nesta quarta-feira uma nota de repúdio às “manifestações irresponsáveis” do dirigente do clube do Canindé, e prometeu “toda assistência moral e jurídica” ao jogador da Macaca.
“É no mínimo leviano que um cidadão, baseado apenas em telefonemas no qual sequer declina o nome do autor, possa de forma despreparada tentar atingir a integridade moral de um atleta profissional”, declarou o presidente do sindicato, Rinaldo Martorelli.
“Temos a plena convicção de que assuntos dessa gravidade devam ser apurados com o máximo rigor, mas é igualmente verdadeiro que tais denúncias devam ser feitas com provas cabais e, principalmente, dentro do foro adequado, haja vista, que o bom nome e a moral de uma pessoa não possam ser colocados sob suspeita, com base no ‘ouvi dizer'”, complementou.
Além disso, o Sapesp declarou que cobrará dos dirigentes a responsabilidade de sua conduta no âmbito penal (queixa crime por difamação e calúnia), civil (ação reparatória por danos à honra) e desportivo (queixa desportiva, nos termos do artigo 221 do CBJD – oferecer queixa infundada ou dar causa, por erro grosseiro ou sentimento pessoal, à instauração de inquérito ou processo na Justiça Desportiva).
