Nosso querido Galvão Bueno é famoso por cravar afirmações engraçadíssimas durante suas transmissões e hoje, durante o show de abertura da Copa do Mundo 2010, obviamente não foi diferente. Tanto que um dos Trending Topics do Brasil no Twitter nesta quinta à tarde foi “Cala a boca, Galvão”.
Ao lado de Fátima Bernardes e com a participação do editor do Fantástico, Álvaro Pereira Jr, Galvão comandou a exibição do evento que marcou início do mundial de futebol da África do Sul.
O primeiro show grande do evento ficou por conta do Black Eyed Peas e seus quatro megahits em sequência: Pump It, Meet Me Halfway, Boom Boom Pow e I Gotta Feeling, sobre a qual o nosso amado narrador não teve receio de cravar: “Não há um DJ no mundo que não toque essa música”, mostrando que não vai pra balada faz algum tempo.
“Você também tem um sentimento, Álvaro”, brincou o comandante da equipe, deixando o comentarista de mãos atadas para dizer que Will.i.am, Fergie e companhia são “a maior banda do mundo.”
O casal Amadou & Mariam, com seu som cheio de blues, entrou no palco logo na sequência e fez um show muito emocionado. Após a dupla cega, chegou a vez da beninense Angelique Kidjo cantar acompanhada do Coral Gospel do Soweto e pelo cantor norte-americano John Legend.
Depois foi a vez do veterano Vusi Mahasela, um dos compositores mais importantes da África do Sul durante a luta contra a segregação do Apartheid. Seu estilo de composição e sua luta contra a injustiça fizeram com que Álvaro Pereira o chamasse de “Chico Buarque sul-africano”, mas Galvão achou pouco e foi além: “Quando estive aqui no começo dos anos 90, vi que ele era uma espécie de Bob Dylan.”
Nós do Virgul, dizemos que de Bob Dylan ele não tem absolutamente nada, mas que ele foi sim muito importante na batalha contra o apartheid comandada por Nelson Mandela. Durante o show de Vusi, Angelique voltou ao palco e deu mais um banho de disposição.
Durante o show do colombiano Juanes, Galvão deixou mais uma bomba para o Álvaro Pereira, chutando a vendagem do single Camisa Negra, maior sucesso da carreira do latino. “Vou ficar te devendo essa”, desconversou na hora o editor do Fantástico.
Álvaro não teve receio de dizer que Alicia Keys andava “meio caída” antes do início desse ano, mas elogiou a qualidade da cantora ao piano, que se apresentou já mostrando corpo de grávida. No seu set teve Try Sleeping With a Broken Heart, Falling, Too Late For Mama, No One e até um pedacinho de Empire State of Mind, sucesso que canta com Jay-Z.
Na Sequência foi a vez dos BLK JKS, banda de indie rock da África do Sul. Apesar do som mais puxado para o rock dos anos 70 do que para a mistura harmônica das bandas americanas dos anos 00, isso não impediu Álvaro de “fazer o Galvão” e disparar: “Esse é o TV On The Radio africano.”
Quem fechou o show foi a colombiana Shakira e seu quadril mais rápido do que qualquer carro esportivo disponível no mercado. Deixando todos os marmanjos da plateia procurando o queixo no chão, a cantora mandou She Wolf, Hips Don’t Lie e a música tema da Copa 2010, Waka Waka.
Sobre a apresentação sexy da cantora, Galvão fez questão de frisar o comentário feito por Álvaro Pereira Jr. e de assinar embaixo da afirmação: “Realmente, como disse o Álvaro, Shakira está mesmo em grande forma!”
Safadinho você, ein Galvão?