A Coreia do Sul confirmou hoje a meta de reduzir em 4% a emissão de gases que causam o efeito estufa em 2020 a respeito dos níveis de 2005, segundo informou a Casa Presidencial.
Durante um encontro do Gabinete presidido pelo líder sul-coreano, Lee Myung-bak, o Governo indicou que essa meta equivaleria a reduzir em 30% do nível das emissões de gases que se preveem para 2020.
O plano foi aprovado diante à cúpula das Nações Unidas sobre a mudança climática que será realizada o próximo mês em Copenhague, na busca de um acordo para substituir ao Protocolo de Kyoto que expira em 2011, embora EUA e China tenham assumido com que não poderá alcançar um acordo vinculativo.
A meta da Coreia do Sul é voluntária, já que este país, quarto emissor asiático, não está obrigado a marcar um objetivo de redução de emissões de CO2 segundo o atual marco da ONU.
Lee disse durante o encontro que o objetivo se marca “para um maior benefício da nação apesar das dificuldades que se apresentam em curto prazo”, segundo informou a agência sul-coreana Yonhap.
Lee acrescentou que, apesar do pessimismo que existe quanto à reunião de Copenhague, a decisão de seu Governo “será uma oportunidade para urgir à comunidade internacional a que atue com responsabilidade” e “aumentar o perfil de nosso país”.
Dirigentes de 19 países, incluindo o americano Barack Obama, chegaram a um acordo neste domingo em Cingapura que a cúpula de Copenhague será só um passo preliminar para conseguir um tratado contra a mudança climática.
Em princípio não está previsto que o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, assista à cúpula do clima de Copenhague, que começará dia 7 de dezembro, já que sua agenda de viagens ao exterior já está fechada.