Lançado no início de março, o estudo “Tecnologias Sustentáveis no Brasil”, realizado pela consultoria alemã Roland Berger, aponta que o segmento de tecnologias ambientais movimenta US$ 16,9 bilhões no País e tem potencial para crescer 7% ao ano até 2020, quando deve alcançar uma receita de US$ 25,4 bilhões.

E segundo Thomas Timm, vice-presidente executivo da Câmara Brasil-Alemanha, que encomendou o estudo, “O setor de sustentabilidade tem potencial de expansão maior que indústrias tradicionais, como automotiva e química”. Para Thimm, o Brasil já possui uma indústria ambiental consistente.

Mesmo assim, alguns dados da pesquisa comprovaram que as empresas brasileiras investem menos em meio ambiente do que a média internacional. Fora do Brasil, o setor privado investe cerca de 2% do seu faturamento em tecnologias sustentáveis.

Já no Brasil, a maioria – 54 % das empresas – aporta apenas 1% das receitas em tecnologias. Em 27% das empresas, o total investido oscila entre 1% e 3% das receitas.


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Setor ambiental vai crescer mais que o automobilístico

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