O jornalista Alexandre Matias é um dos radares mais importantes do país, um cara sempre em cima da pinta de assuntos como tecnologia, música, séries de TV e cultura pop em geral. Editor do caderno de tecnologia do Estado de S. Paulo (Link) e responsável pelo popular blog Trabalho Sujo, Matias ainda arruma tempo para promover e discotecar em sua festa Gente Bonita Clima de Paquera.
Localizamos uma brecha entre uma correria e outra e disparamos nossas sete perguntas para ele.
Cite três blogs bem foda onde você tem ido atrás de música nova.
Et Musique Pour Tout, Gorilla vs. Bear e Stereogum.
O que você tocou de interessante na última vez em que discotecou? Onde foi?
A última Gente Bonita aconteceu no Alberta 3, que acabou de inaugurar ali no centro. Foi uma GB atípica, só músicas dos anos 60 e 70. Teve uma sequência glam bem foda – e básica – com T-Rex, Garry Glitter e Bowie.
Pra que tipo de som você está sempre offline?
Arcade Fire e Animal Collective. Juro que tentei.
Você prefere acompanhar sempre um pouco de tudo ou às vezes se atira a fundo num sub-sub-gênero? Cite exemplos.
Acompanho um pouco de tudo. Gosto tanto de música novíssima, que não tem nem disco ainda, e de música antiga, reedições, outtakes. Gosto de gostar de um pouco de tudo.
Quais as bandas que não podem deixar de ter um aplicativo pra iPhone?
Bandas que se importem mais em chamar atenção pra si do que pra música. Aplicativo pra iPhone é, hoje, o que já foi o hotsite, a promoção na rádio, tocar no Chacrinha…
Você acha que, em geral, as pessoas esperam mais o lançamento de um produto tecnológico (iPad; um celular 3G) do que um álbum novo hoje em dia?
Discordo. Aparelhos digitais estão substituindo outros produtos de consumo do passado. Quem gosta de música está sempre esperando música nova.
Por que o ser humano prefere comodidade no lugar de qualidade? Tipo se for prático, as pessoas não se importam em ouvir um som pior. O que você acha disso?
Acho que música está deixando de ser algo que era curtido por um público específico (alguns milhões de pessoas no mundo todo) para ser consumido por ainda mais gente. Discordo quando dizem que a música está deixando de ser importante pra um tipo de gente, que deixou de ditar estilo de vida e virou só trilha sonora. O problema – que não é nem um problema se você parar para pensar – é que tem muito mais gente ouvindo música hoje. É natural que a quantidade diminua a qualidade. Mas nunca se produziu tanta música boa quanto hoje – o problema é que nem todo mundo ouve tudo.
Localizamos uma brecha entre uma correria e outra e disparamos nossas sete perguntas para ele.
Cite três blogs bem foda onde você tem ido atrás de música nova.
Et Musique Pour Tout, Gorilla vs. Bear e Stereogum.
http://www.etmusiquepourtous.com/
http://gorillavsbear.blogspot.com/
http://stereogum.com/
O que você tocou de interessante na última vez em que discotecou? Onde foi?
A última Gente Bonita aconteceu no Alberta 3, que acabou de inaugurar ali no centro. Foi uma GB atípica, só músicas dos anos 60 e 70. Teve uma sequência glam bem foda – e básica – com T-Rex, Garry Glitter e Bowie.
Pra que tipo de som você está sempre offline?
Arcade Fire e Animal Collective. Juro que tentei.
Você prefere acompanhar sempre um pouco de tudo ou às vezes se atira a fundo num sub-sub-gênero? Cite exemplos.
Acompanho um pouco de tudo. Gosto tanto de música novíssima, que não tem nem disco ainda, e de música antiga, reedições, outtakes. Gosto de gostar de um pouco de tudo.
