Com o fim do Brasil Vôlei Clube, o destino de um dos principais jogadores brasileiros está indefinido. O líbero Serginho segue sem um clube para defender na próxima temporada, mas o atleta está cada vez mais perto do Sesi-SP.
“Tenho uma relação boa com o Montanaro (diretor de Sesi) e vejo ele com uma filosofia de vencedor, assim como o Sesi, que trabalha com transparência. Sem dúvida nenhuma isso facilita as negociações com o time”, disse Serginho em entrevista exclusiva ao Portal Vírgula.
Agora diretor do Sesi, Montanaro, ex-atleta de seleção olímpica, trabalhou com Serginho quando ambos estavam no Brasil Vôlei Clube. Ambos estiveram na equipe desde quando ela ainda se chamava Santander/São Bernardo. O dirigente também confirmou a negociação.
“A negociação está ocorrendo, gostaria muito de anunciar a contratação, mas o Serginho é um jogador assediado pelo mundo inteiro, pois é o melhor na posição. Apesar disso, temos grandes investidores e acredito no sucesso da negociação”, falou Montanaro ao Portal Vírgula.
Mesmo com a negociação com o Sesi, Serginho não descarta uma possível ida para o vôlei europeu. “A prioridade é o Brasil, mas não posso garantir que ficarei no país caso receba uma boa proposta da Europa, mas precisa ser muito boa mesmo”, afirma o Escadinha, como ficou conhecido no mundo do vôlei.
Para completar, o atleta heptacampeão da Liga Mundial lamentou muito o fim do Brasil Vôlei Clube, que possuía uma longa história no vôlei nacional.
“É muito triste um clube de 25 anos fechar as portas sem perspectivas de continuar. É muito difícil ver um time que revelou a maioria da seleção acabar assim”, finaliza o líbero.