O grupo de pistoleiros de um clã tribal, que sequestrou 75 pessoas na quinta-feira (10) no sul das Filipinas, libertou nesta sexta-feira (11) oito mulheres, mas mantém 47 reféns cativos na localidade de Prosperidad, na ilha filipina de Mindanao.

No início do dia, quando foram retomadas as negociações, os sequestradores soltaram Pimpiana Advindo, Lita Fernandez e Zenaida Maglasang. Por volta das 13h (3h de Brasília) deixaram que mais cinco mulheres saíssem, e com isso um total de oito mulheres foram liberadas, segundo o diretor da delegacia regional, superintendente Lino Calingasan.

“Ficam 47 reféns”, disse aos jornalistas Josefina Bajade, que participa das negociações com o grupo liderado por Ondo Perez.

O sequestro começou quando os agentes de segurança foram prender Perez e seus homens, sob a acusação de roubos e assassinatos em Agusan del Sur. Armados com fuzis automáticos e pistolas, o grupo fugiu e foi tomando reféns pelo caminho, até que, com 75 “escudos humanos”, decidiu iniciar negociações em Prosperidad.

No mesmo dia libertaram todas as crianças e as pessoas mais velhas, e reteve 55 reféns, com os quais passaram a noite entrincheirados em uma casa.

Perez, ex-membro de uma das organizações paramilitares que atuam na ilha de Mindanao, exige que as acusações penais contra seus homens e ele sejam retirados e que o grupo rival Datu Kalbit seja desarmado. Ele também pede a retirada das forças de segurança e a presença de jornalistas nas negociações.


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Sequestradores libertam 8 mulheres, mas 47 ainda são reféns nas Filipinas

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