Em uma votação simbólica, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aprovou no plenário do Senado um voto de censura contra o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
O requerimento é uma ação de parlamentares da Comissão de Relações Exteriores do Senado, repelindo as medidas antidemocráticas tomadas por Chávez, entre elas a limitação à liberdade de imprensa.
Há quase um mês, Chávez determinou o fechamento de 34 emissoras de rádio e negou renovação de licença à RCTV, emissora de TV mais antiga da Venezuela. O presidente venezuelano ainda decretou uma punição para os jornalistas responsáveis pelo que ele chamou de “crimes midiáticos”.
A punição está expressa na Lei de Delitos Midiáticos, encaminhada ao Congresso venezuelano pela chefe da Censura Nacional, Luisa Ortega.
O anúncio das medidas coincidiu com a invasão da TV Globovision, uma das poucas emissoras que veiculam notícias contra Chávez.
A invasão e depredação da TV foi organizada por membros do partido Unidade Popular Venezuelana (UPV), de apoio radical ao presidente da Venezuela.