Ken Bray, um físico de profissão, é o responsável por publicar o livro How to Score: Science and Beautiful Game (Como marcar: Ciência e jogo bonito), obra que engloba tentativa de explicação o esporte mais inexplicável do mundo: o futebol. E um dos pontos mais curiosos e interessantes da publicação é quando o autor cita brasileiro Juninho Pernambucano, ex-Lyon-FRA e atualmente no Al Gharafa, do Qatar, como o melhor batedor de falta da história.
Juninho, para mim o melhor, alcançou a perfeição com quase 30 anos. O Real Madrid sabe bem disso; o brasileiro, quando jogava no Lyon, marcou muitos gols de falta, é que diz uma das passagens do livro de Bray.
Outros que também são exaltados pela forma eficiente que batem na bola são Didier Drogba, Beckham e Cristiano Ronaldo. O português, por sinal, ganhou uma análise especial do físico em seu livro. Cristiano bate faltas de uma maneira especial. A bola quase não pega efeito e quase não dá voltas.
Além da força com que é cobrada, as finalizações de Cristiano Ronaldo é, segundo o autor, muito semelhante aos arremessos de outro esporte. A bola, quando é chutada por Cristiano, parece de beisebol. Por isso que se torna tão imprevisível, completamente selvagem, se mantendo em movimento, sem qualquer lógica. Diante dos nossos olhos, alguns goleiros podem parecer estúpidos, mas eles não têm culpa. Se Ronaldo acerta o gol, é muito difícil de defender a bola, conclui Bray.