Com a eliminação do Flamengo, o futebol Brasileiro já se prepara para superar um tabu se quiser conquistar a Libertadores nesta temporada. Como uma das semifinais será disputada entre Inter e São Paulo e a outra entre Chivas e Universidad do Chile, a decisão entre um tupiniquim e um adversário estrangeiro está garantida, um sinal negativo.
Pelo menos se formos considerar o retrospecto dos clubes brasileiros contra estrangeiros na final da Libertadores nos últimos dez anos. Quando se encontrou com um rival sul-americano, os times tupiniquins nunca se sagraram campeão nesta década.
O tabu começou em 2000, quando o Palmeiras foi superado pelo Boca Juniors na grande decisão. No ano seguinte, o clube argentino voltaria a ser campeão, mas o adversário era mexicano.
Em 2002, o tabu era ampliado com a derrota do São Caetano para o Olímpia em pleno Pacaembu. Um ano depois, o Santos seria o brasileiro superado contra o Boca Juniors.
Na temporada seguinte, a decisão não teria uma equipe tupiniquim. Na ocasião, o Once Caldas se sagrou o campeão ante o Boca.
Um brasileiro voltaria a ser campeão em 2005, mas a final foi entre clubes do país. O São Paulo bateu o Atlético Paranaense. O mesmo aconteceu na temporada seguinte quando o Inter superou o clube do Morumbi.
Em 2007, o trauma voltaria a assolar os brasileiros. Em pleno Olímpico, o Grêmio foi destruído pelo Boca Juniors. No ano seguinte, o Fluminense foi derrotado pela LDU no Maracanã. Já em 2009, no Mineirão, a derrota foi do Cruzeiro para o Estudiantes.
O último a quebrar esse tabu foi o próprio Palmeiras, responsável por começá-lo. Em 1999, contra o Deportivo Cali, da Colômbia, o clube alviverde se sagrou campeão.