O aumento de quase 40% no número de visitantes no ano passado levou a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) a sair do Museu de Arte Moderna (MAM) e realizar a 11ª edição do Salão do Livro para Crianças e Jovens no Centro Cultural da Ação da Cidadania, na zona portuária do Rio. Em 2008, visitaram a mostra 50 mil pessoas, informou a secretária-geral da entidade, Elizabeth Serra.
A fundação é pioneira no país em projetos que incentivam a leitura por meio de livros de literatura e informativos de qualidade. “A nossa orientação é valorizar o ato da leitura, a conversa com o autor, tendo o livro como suporte. Esse é que é o encantamento”, disse Elizabeth. A entidade representa no Brasil o International Board on Books for Young People (IBBY), seção consultiva da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) voltada para o livro infantil.
O 11º Salão do Livro será realizado de 10 a 21 de junho. A parceria da fundação com a Ação da Cidadania abre a perspectiva de um trabalho de longo prazo, uma vez que um dos projetos prioritários do movimento, criado pelo sociólogo Herbert de Souza (Betinho) em 1993, é o Fome de Sonhos, destinado a incentivar a leitura.
A realização do evento no Centro Cultural da Ação da Cidadania permitirá que o Salão do Livro ofereça aos visitantes três bibliotecas, destinadas ao público infantil, juvenil e aos educadores, voltadas para a formação de leitores e a orientação de pais e professores.
Além do seminário que ocorre a cada ano, serão oferecidas palestras aos visitantes. “Eu acredito que a versão deste ano, pela repercussão positiva que teve, com o aumento de visitações, pode também oferecer mais coisas. E sempre voltadas para a leitura, para o livro, para essa troca que o livro permite a essas pessoas e que enriquece a todos”, disse Elizabeth Serra.
A edição deste ano faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil e apresenta seis autores e ilustradores franceses de livros infanto-juvenis, todos já editados no Brasil. Cerca de 70 editoras participarão do evento, apresentando novos lançamentos para crianças e jovens.
O contrato com o Centro Cultural da Ação da Cidadania se estenderá pelo menos por cinco anos, disse a secretária-geral da fundação. O salão tem o patrocínio da Petrobras e da prefeitura do Rio. Com a adesão das editoras, que cederam livros de seus estoques ao preço simbólico de R$ 1 cada, a fundação pôde adquirir este ano cerca de 35 mil exemplares, que serão distribuídos gratuitamente às crianças e adolescentes durante os 12 dias do evento.
“A gente dá um livro de presente para qualquer criança e adolescente que vai ao salão. É um ato simbólico de levar para casa aquilo que a gente está dizendo que é importante, que é o livro, acrescentou Elizabeth.
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