O ator americano Ryan O’Neal flertou com a própria filha sem reconhecê-la no enterro de sua companheira de anos, a atriz Farrah Fawcett, até que ela precisou dizer: “Papai, sou eu, Tatum“.
Em entrevista divulgada nesta segunda-feira (03) pela revista Vanity Fair em sua edição eletrônica, o protagonista de Love Story – Uma História de Amor reconhece ter dado em cima da filha, a também atriz Tatum O’Neal, a quem não via há anos, no funeral de Fawcett, que morreu em junho após uma longa batalha contra o câncer.
“Acabava de pôr o caixão no carro fúnebre e estava vendo este se afastar quando se aproximou de mim uma bela loira”, explica o controvertido ator de 68 anos, que não perdeu tempo e sugeriu que eles bebessem algo, antes de perguntar se ela estava de carro.
Ryan O’Neal afirmou na entrevista, que estará na edição de setembro da Vanity Fair, que “só estava tentando ser divertido com uma sueca desconhecida, e ela acabou sendo minha filha. É tão lamentável”.
Tatum O’Neal, de 45 anos, que foi detida no ano passado em Nova York por comprar crack e cocaína na rua, explica que este incidente é uma clara mostra de como é a relação entre ambos.
“Em resumo, assim é nossa relação. Fazemos com ela o que quisermos. Já tem alguns anos que não nos vemos e ele sempre foi um mulherengo, um bon vivant”, afirma Tatum, que, em 1974, se tornou a pessoa mais jovem a ganhar um Oscar de melhor atriz coadjuvante por Lua de Papel.
Ryan O’Neal, que atuou com ela nesse filme, tem quatro filhos: Tatum e Griffin, de seu casamento com Joanna Moore; Patrick, filho de sua segunda esposa, a também atriz Leigh Taylor-Young; e Redmond, da relação com Fawcett e atualmente está preso por violação de liberdade vigiada após uma sentença por posse de drogas.
O ex-companheiro de Farrah Fawcett reconhece na entrevista que não se importaria em ter um filho a menos: “Acho que eu não teria que ter sido pai, é só ver o que consegui: Ou estão na prisão, ou deveriam estar”.
Redmond é o último com quem mantém relação, já que com o resto “não estou em contato, e nunca fui mais feliz”.