Rodrigo é a ‘mulher do padre’: zagueiro tricolor não alcança o “Gordo” na corrida

Parte da torcida do São Paulo ainda não engoliu a derrota do time para o rival Corinthians, no último do domingo, no Morumbi. Com os 2 a 0 para o Timão, o 2º gol marcado por Ronaldo Fenômeno depois de uma arrancada daquelas dos velhos tempos do atacante, o Tricolor foi eliminado, e o torcedor já encontrou um dos culpados pelo revés: o zagueiro Rodrigo.

Ronaldo voltou a jogar futebol no Corinthians após um longo período no estaleiro, mais de um ano recuperando-se de uma grave lesão no joelho. Aos poucos, o Fenômeno passou a readquirir a forma de um atleta profissional, mas mesmo assim, com mais de 30 anos e uma vida social, digamos, bem agitada, o artilheiro ainda chama a atenção pelo seu biotipo fortão, robusto, pra pegar leve com o jogador, que chegou até a receber o apelido carinhoso de “Gordo”.

Na 2ª semifinal decisiva do Paulistão, frente ao São Paulo, o maior goleador de mundiais voltou a dar show em jogos eliminatórios e, além de fazer parte da jogada que originou o 1º gol alvinegro, Ronaldo ainda deixou a sua marca. A sua marca mesmo. Aquela, em que ele parte em velocidade com a bola e bate sem chances para o goleiro, desta vez, Bosco, que nada pôde fazer para evitar o gol do corinthiano, que tocou a bola por cima.

A torcida do Tricolor, que ali, na hora da emoção, não quer nem lembrar do passado glorioso e genial de Ronaldo, não admite até agora que o defensor Rodrigo tenha perdido para o “Gordo” na corrida. Para enfurecer ainda mais a torcida, em tira-teima realizado pelo Globo Esporte, da TV Globo, a confirmação: o Fenômeno alcança os 37m percorridos, enquanto o zagueiro sãopaulino se esforça para atingir os 31m e olhe lá….

Rodrigo deve passar umas boas semanas na esteira do CCT do São Paulo, tentando melhorar esse índice, e fazendo a ‘mea-culpa’ com os torcedores tricolores. No Paque São Jorge, em contrapartida, tudo é alegria. Tudo é gozação e vibração com a vaga na final. Na comemoração do gol, Ronaldo ouviu, em tom irônico, do técnico Mano Menezes: ” Que velocidade, hein, ‘Gordo'”?