A revista <i>Time</i> elaborou uma lista com os empresários mais trapaceiros dos Estados Unidos. Realizada após o ex-presidente da Countryside, Angelo Mozilo, ser acusado por uma comissão dos EUA, a reportagem não teve piedade em acusar os “trapaceiros”.
Em primeiro lugar, estão os empresários Kenneth Lay e Jeffery Skilling, da Enron, empresa que atuava no setor energético e faliu em 2000. Um ano antes de falir, a companhia era a sétima maior dos Estados Unidos. Segundo a <i>Times</i>, durante a gestão deles, a empresa utilizou contabilidade “obscura” e mostrou “lucros quiméricos [ilusórios]”.
Já na segunda posição aparece o investidor Bernard Madoff, acusado de fraudar US$ 65 bilhões a partir de um esquema de pirâmide de investimento. O caso é considerado como uma das maiores fraudes da história dos Estados Unidos. Em terceiro, aparece Dennis Kozlowski, condenado em 2005 por usar mais de US$ 30 milhões da empresa Tyco.
John Rigas, ex-CEO da Adelphia Communications, um dos grandes provedores de TV a cabo dos Estados Unidos, aparece em quarto lugar por ser processado e condenado por mau uso dos fundos corporativos. Na quinta posição, está Joe Nacchio, ex-presidente da Qwest International.
James McDermott Jr., da Keefe Bruyette & Woods, também foi acusado de trapaceiro. Na época, foi condenado por uso de informação privilegiada e deixou escapar informações da empresa para uma atriz pornô canadense, Kathryn Gannon.
O ex-executivo Sam Waksal, da empresa de biotecnologia ImClone, foi condenado em 2002 por fraude bancária e obstrução da Justiça. A companhia ficou conhecida em 1999, ao lançar uma droga contra o câncer. Waksal, sabendo que o órgão regulador reprovaria o medicamento, recomendou a parentes e amigos que vendessem as ações.
Sam Israel, ex-CEO do grupo Bayou, desviou mais de US$ 450 milhões de investidores e foi condenado em abril de 2008. Em décimo, está Bernie Ebbers, da empresa WorldCom, condenado por fraude no mercado financeiro.