O responsável pelo ensino no Exército brasileiro, general-de-exército Paulo César de Castro, deu algumas declarações polêmicas ontem (11) em uma cerimônia no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O general exaltou o golpe militar de 64 e ironizou as políticas de cotas raciais na educação.


 


Ainda cedeu elogios ao presidente Medici, “por ter participado do movimento de descomunização do Brasil e ser um exemplo de honestidade, coragem moral e audácia”, em cujo governo desapareceram dezenas de oposicionistas, e defendeu a Lei de Anistia de 1979.  Para o general, o golpe militar foi uma “revolução democrática”.


 


Castro declarou que para entrar no Colégio Militar fez concurso, “sem que jamais me tivesse sido exigida a cor da pele dos meus pais, avós e demais ascendentes ou me tivessem acenado para integrar qualquer tipo de cotas fossem elas quais fossem”.


 


O general foi ovacionado por centenas de pessoas, destacadamente oficiais da ativa, da reserva e reformados. A cerimônia era de substituição de Castro na chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército e passagem à reserva.


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Responsável pelo ensino no Exército ironiza cotas raciais e elogia ditadura

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