As autoridades britânicas negaram, em
janeiro, a entrada no país de um meio-irmão do presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, devido ao envolvimento com um suposto
crime cometido durante uma visita anterior ao Reino Unido, publica
hoje o jornal News of the World.

Samson Obama, que mora no Quênia, fez uma escala no aeroporto de
East Midlands (centro da Inglaterra) a caminho de Washington, onde
assistiu, em 20 de janeiro, à cerimônia de posse de Barack Obama
como presidente dos Estados Unidos.

No entanto, funcionários do serviço de imigração abordaram Obama,
dono de um negócio de telefonia celular nos arredores de Nairóbi.

De acordo com o jornal, testes biométricos vincularam o
meio-irmão do presidente americano com um crime cometido em novembro
do ano passado em Berkshire (sul da Inglaterra).

Samson Obama foi então detido pelo suposto abuso sexual de uma
menina britânica, apesar de a Polícia nunca ter apresentado
acusações contra ele, mas guardou suas impressões digitais em uma
base de dados.

Do Ministério do Interior do Reino Unido, um porta-voz citado
pelo jornal disse que as autoridades negaram ao cidadão queniano um
visto de entrada no país, porque ele apresentou um documento falso
na solicitação da permissão, o que desencadeou as investigações que
trouxeram à tona a visita anterior.

Finalmente, Samson Obama pegou um avião rumo a Washington sem
entrar formalmente o Reino Unido, pois nunca chegou a sair do
aeroporto de East Midlands.

Samson Obama é um dos meio-irmãos do presidente dos Estados
Unidos por parte de pai.


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Reino Unido nega entrada a meio-irmão de Obama

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