Os produtores brasileiros de etanol podem ganhar mais espaço para exportar seu produto. Isso porque a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos deve divulgar nas próximas semanas as regras deste setor. Com isso, um mercado com potencial de 15 bilhões a 40 bilhões de litros de etanol estará aberto para o Brasil nos próximos 12 anos.

Outro ponto positivo é um possível efeito em cascata, com outros países também regulamentando a importação de etanol. Pela legislação americana, o consumo mínimo de biocombustíveis deve superar 40 bilhões de litros neste ano e deverá chegar a 136 bilhões de litros em 2022.

A EPA deverá definir os índices de emissão de carbono de cada um dos combustíveis existentes atualmente e também como será no futuro. Essa projeção prevê também os produtos que atualmente não são produzidos em escala industrial.

No estudo preliminar nos EUA, o etanol brasileiro foi avaliado com a capacidade de reduzir os gases de efeito estufa em 44%. No entanto, alguns especialistas do setor no Brasil acreditam que o combustível nacional pode reduzir essas emissões em 70% ou mais. Para convencer os americanos, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) elaborou um relatório que será apresentado à EPA.

Caso a Unica consiga convencer as autoridades dos EUA, o etanol poderia um mercado de 15 bilhões de litros naquele país. Este volume é três vezes maior que todo álcool exportado pelo Brasil no ano passado, de 5,1 bilhões de litros, sendo que para os EUA foram 1,5 bilhão de litros.


int(1)

Regulamentação nos EUA pode abrir porta para etanol brasileiro