É comum encontrar a cada dia no noticiário informações dando conta de que a crise financeira internacional só está piorando. No entanto, alguns setores mostram uma importante reação no Brasil, como é o caso da indústria automobilística, que tem uma participação considerável no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. As informações são a Agência Folha.
O principal motivo que faz com que este setor já apresente o mesmo nível de produção do período pré-crise é a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que o governo determinou para estimular o consumo. Agora, as montadoras que chegaram a demitir, já contam com funcionários fazendo horas extras.
O resultado, desde janeiro, é bastante positivo para o setor, que em pelo menos duas fábricas, uma da Volkswagen e outra da General Motors, a produção já está no mesmo ritmo de seis meses atrás. Porém, o setor segue com uma diminuição do número de postos de trabalho no mesmo período.
Outro importante dado da indústria automotiva foi divulgado no início do mês, quando os números das vendas de carros de março foram conhecidos. O período foi o melhor março da história, com a venda de mais de 271 mil veículos, alta de 17% na comparação com o mesmo mês de 2008. No primeiro trimestre do ano, também bateu recorde com mais de 668 mil novos emplacamentos.
Em Taubaté, onde a Volks produz carros como Gol e Voyage, a produção retomou a 1.050 carros ao dia, mesmo nível de antes da crise. Isso obrigou a montadora a utilizar funcionários em horas extras e, de acordo com Sindicato dos Metalúrgicos, 280 trabalhadores foram efetivados ou tiverem o contrato renovado em março.
Um cenário bastante parecido pode ser encontrado na GM de Gravataí (RS), onde a montadora produz os modelos Celta e Prisma. O sindicato local informa que os funcionários já estão fazendo a mesma jornada de trabalho de seis meses atrás, quando a crise atingiu fortemente o setor. A produção está em 880 unidades ao dia.
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