A recente valorização do real fez com que o Brasil subisse no ranking do índice Big Mac. O indicador é medido pela revista The Economist, para saber o custo do sanduíche mais popular da rede Mc Donald’s  em diversos países. Pelo levantamento, a moeda brasileira estaria com uma valorização de 13% em relação ao dólar.


 


Segundo a nova edição da pesquisa, o sanduíche no Brasil custaria US$ 4,02, ante os US$ 3,57 pagos em média nos Estados Unidos. O índice é feito com base na teoria da Paridade do Poder de Compra (PPP), segundo a qual as taxas de câmbio deveriam equalizar o preço de uma cesta de bens em cada país. No lugar da cesta, a Economist usa o Big Mac, produzido globalmente e que envolve o custo de uma série de produtos e serviços, e transforma seu preço em dólares em cada país. Com isso, é determinado se uma moeda está sub ou sobrevalorizada. Quando ela está excessivamente valorizada encarece os produtos de um país e os torna menos competitivos no exterior.


 


De acordo com o  levantamento da revista, o dólar compra mais Big Mac na Ásia. Por exemplo, na China, o sanduíche tem o custo de U$ 1,83, pelo câmbio atual. O preço representa a metade do que o consumidor da América paga. O estudo entende que a moeda chinesa está fortemente subvalorizada. Em contrapartida, outros países que, como o Brasil, estariam com o câmbio supervalorizado incluem a Noruega, onde o Big Mac sai pelo equivalente a US$ 6,15, a Suíça (US$ 5,98), a Dinamarca (US$ 5,53) e a Suécia (US$ 4,93).


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Real valorizado faz Big Mac custar mais no Brasil

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