As puladas de cerca do golfista americano Tiger Woods inspiraram o rapper Maino a escrever “Get’Em Tiger”. A homenagem foi gravada pouco mais de um mês depois dos primeiros relatos de traição do jogador. Lançada no fim de dezembro, os vídeos com a canção já contabilizam mais de 150 mil acessos no YouTube.

Na letra, Maino relata as aventuras do “tigrão” que pega mulheres de todos os tipos em tudo quanto é lugar. “Cara, sou só um cachorro / Seria fiel se conseguisse / Mas eu sou Tiger Woods / É, sou Tiger Woods”, canta o rapper.

Sem tanta malícia, Jorge Ben Jor materializou sua paixão pelo Flamengo com uma homenagem a um dos artilheiros mais desengonçados e folclóricos da história do clube. Quem o viu jogar nas décadas de 60 e 70 garante que Obina tem a classe de Zico se comparado a Fio Maravilha. A história que ficou, no entanto, é de que o homenageado teria renegado os versos.

João Batista de Sales, o nome verdadeiro do centroavante, se mudou para os Estados Unidos e de lá processou o cantor, que se viu obrigado a mudar o refrão para “Filho Maravilha”. Em 2007, numa entrevista à Rede Globo, Fio garantiu que tudo não passava de uma confusão. “Você sabe que nunca tive nada contra você. E vou ficar feliz se você voltar a cantar Fio Maravilha”, disse.

A polêmica passa longe da música que o rapper carioca Marcelo D2 fez para Ronaldo. “Sou Ronaldo” não faz parte da discografia oficial do ex-vocalista do Planet Hemp, mas volta e meia aparecem nos shows de D2 versos como: “Sou de suar minha camisa / Conquistar minha divisa / Eu já provei que eu sou Ronaldo / E se você não acredita que eu não sou de fazer fita / É só esperar pra ver”.

A banda Bel já foi comandada pelo vocalista Toni Garrido, que ficou mais conhecido como a voz do Cidade Negra. Ela emplacou “Romário”, homenagem ao camisa 11 da seleção brasileira, Flamengo e Vasco: “Dribla, seduz, entorta de prazer / Príncipe de Eindhoven, Barcelona / Barreira do vasco / Romário em campo é um bolaço”.


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Rap para Woods, funk para Romário: escute homenagens a jogadores

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