A maioria dos países árabes do Oriente Médio celebra hoje o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã, que dará espaço no domingo a uma das festividades mais importantes do calendário islâmico, o “Eid ul-Fitr”.
Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos (EAU), Catar, Kuwait, Líbano, Iêmen e Síria foram os primeiros a anunciar o término do Ramadã.
No Egito, o mufti Ali Gomaa, máxima autoridade muçulmana do país, confirmará esta noite se o Ramadã acaba hoje ou amanhã, da mesma forma que no Iraque, país em que convivem muçulmanos xiitas e sunitas, e onde o Governo decretou feriado entre amanhã e quinta-feira.
O Ramadã dura 29 ou 30 dias, e tanto seu princípio como seu final devem ser declarados após a observação dos céus por um grupo de especialistas, sem ajuda de instrumento algum.
Os meses islâmicos são lunares, razão pela qual há uma defasagem de uns dez dias sobre os anos solares. Isso significa que a cada ano o Ramadã se adianta dez dias sobre a data (solar) do ano anterior.
Durante o mês do Ramadã, o muçulmano adulto não pode comer, beber, fumar e manter relações sexuais entre a alvorada e o pôr do sol.