Um dos maiores nomes do rock alternativo que continuam na estrada, o Primal Scream não demorou para mostrar para o público de São Paulo que seu repertório continua matador. O show, que começou pontualmente, perpassou alguns pontos da carreira do grupo inglês, e fez o público esquecer que existia outro palco no Playcenter.

 

O Primal Scream focou sua apresentação em suas faixas roqueiras, deixando de lado um pouco o repertório mais eletrônico. Mas a ovação veio com o hit Accelerator, um final barulhento para um show repleto de músicas fortes.

 

No setlist, estiveram, entre outras, Can’t Go Back, Damaged, Country Girl, Miss Lucifer, Jailbird, Suicide Bomb, Movin’ On Up e Rocks.

 

Já o Metronomy, que começou sua apresentação no Main Stage às 22h30, provou que nem sempre o álbum consegue concretizar todas as suas possiblidades ao vivo. O ótimo Nights Out, álbum mais recente do Metronomy, é um excelente trabalho exatamente por conseguir mesclar com competência diversos elementos eletrônicos com uma pegada mais rock e vocais sincronizados.

 

Entretanto, esse excesso de elementos não se mostra tão coeso ao vivo, embora seja inegável que a apresentação agradou – e muito – os fãs do grupo, que pularam em cada um dos hits.

 

Em sua primeira apresentação no Brasil, Joseph Mount (vocal, teclado e guitarra), Oscar Cash (saxofone, vocal e teclado) e Gabriel Stebbing (teclado, vocal e baixo) apresentaram praticamente todos os hits do grupo. Entre os destaaques, Radio Ladio, Heartbreaker e um mashup com trechos de todas as músicas do segundo álbum, dominado pela presença de muita guitarra.

 

 


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Primal Scream mostra que continua matador no Main Stage; Metronomy agrada no palco indie