O presidente em exercício da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), condenou, em nota, a manifestação que ocorreu no início da tarde na quarta-feira (2), em que cerca de 100 pessoas invadiram o plenário. Ele determinou à Polícia Legislativa a abertura de inquérito para apurar os prejuízos causados pelos manifestantes.

 

Uma porta de vidro da entrada principal da Câmara foi quebrada. Os manifestantes riscaram as mesas usadas pelos distritais e escreveram na vidraça que separa o plenário da galeria. Um segurança foi retirado do prédio em uma maca. Ele machucou-se durante o tumulto. “Serão adotadas ações contra os responsáveis no sentido de ressarcir ao erário do Distrito Federal os prejuízos causados”.

 

Na nota, o deputado reconhece o direito do cidadão de se manifestar. “O Poder Legislativo, como instituição representativa da sociedade, já acolheu inúmeras manifestações nas dependências de suas instalações, sem colocar empecilhos para que elas ocorram de forma ordeira e sem danos ao patrimônio público e agressões aos servidores desta Casa”.

 

Com palavras de ordem como “ocupa e resiste”, os manifestantes pediam pela saída imediata do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e do vice Paulo Octávio (DEM), envolvidos em um suposto esquema de pagamento de propina a deputados distritais em troca de apoio político, conforme investigação da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.

 


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Presidente em exercício da Câmara Legislativa do DF condena manifestantes