A Prefeitura de Nova York aprovou a construção de um novo arranha-céu que abrigará o Museu de Arte Moderna (Moma, na sigla em inglês) da cidade, projetado pelo arquiteto francês Jean Nouvel, e que será erguido em um terreno adjacente ao atual da instituição.
“Esta aprovação é um grande marco”, disse hoje um porta-voz do museu, ao ressaltar que o projeto “contribuirá de forma significativa para a herança cultural da cidade e sua economia, além de permitir que as coleções do Museu sejam mais bem exibidas ao público”.
O projeto consiste em um edifício de 82 andares e 312 metros de altura situado em pleno centro de Manhattan. Embora a aprovação seja uma conquista importante para o museu, alguns moradores da região foram contra a construção.
Nouvel realizará sua nova obra em um terreno de quase 1.600 metros quadrados que existe ao lado do Moma. De desenho futurista e irregular, a aposta de Nouvel é uma torre com fachada de aço e vidro que se estreitará na medida em que ganhe altura.
A imobiliária Hines, para quem o Moma vendeu o terreno no ano passado, será a encarregada de executar o projeto de Nouvel, que prevê a construção de mais 12.200 metros quadrados de galerias – 30% a mais do que o espaço atual do museu – e inclui a construção de 150 apartamentos e um hotel de luxo com 100 quartos.
A venda do terreno permitiu ao Moma aumentar seu apoio econômico ao programa de exposições e ampliar o espaço para sua coleção permanente.
O novo projeto é um dos três que o arquiteto francês criou para Nova York, mas o primeiro, apresentado em 1997 para um hotel no East River, ao leste da cidade, jamais chegou a virar realidade.
Os outros projetos do arquiteto francês nesta cidade são dois blocos de apartamentos, um no bairro do Soho e outro na rua 11, às margens do rio Hudson.