O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em 0,20% no fechamento de agosto, variação que representa uma redução de 0,01 ponto percentual em comparação a terceira prévia do mês. Esse resultado foi o menor desde a quarta semana de junho, período em que o IPC-S havia atingido 0,12%.

No período, o único grupo que aumentou o ritmo de alta foi alimentação, que fechou em 0,40%, influenciado pelos preços de hortaliças e legumes, que subiram em 3,35%. Mas a principal contribuição para o resultado foi do grupo habitação, que teve um decréscimo de 0,10 ponto percentual, passando para 0,34%.

Três grupos apresentaram taxas negativas e entre eles a queda mais expressiva ocorreu em vestuário (-0,98%). Em educação, leitura e recreação, a taxa passou de -0,04% para -0,01%, indicando movimento de recuperação de preços. Nesse caso, a taxa foi pressionada pelos livros em geral que estavam em baixa de 0,56% e passou para -0,23%.

O mesmo foi verificado em despesas diversas com deflação de 0,02%, puxada pelo aumento na mensalidade dos serviços de TV por assinatura (0,95%). Foram registrados ainda índices positivos, porém, abaixo da pesquisa anterior nos grupos saúde e cuidados pessoais (0,03%,  ante 0,10%) e transportes (0,21% ante 0,31%).


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Preços ao consumidor têm ligeira queda na última semana de agosto

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