Aplicação financeira preferida dos brasileiros, e também considerada a mais segura de todas, a Poupança já começa a chamar a atenção de grandes investidores por conta de sua rentabilidade. Isso acontece porque outras aplicações perderam competitividade com a redução da taxa de juros pelo Banco Central.
A edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S.Paulo, traz um levantamento realizado por um matemático comparando os investimentos disponíveis no mercado. O grande problema é que os fundos de renda fixa cobram uma taxa de administração superior a 2%, o que acabam tirando a competitividade das aplicações. Os cálculos foram feitos com os fundos com mais de seis meses e menos de um ano, que pagam Imposto de Renda de 20% sobre os rendimentos.
José Dutra Vieira Sobrinho, responsável pelo estudo, acredita que o Banco Central irá modificar a fórmula de cálculo da poupança antes mesmo da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para o final de abril. Com uma nova redução da Selic, mais fundos vão perder rentabilidade para a poupança. Eles devem mudar a fórmula da Taxa Referencial (TR), usada para remunerar a poupança, disse.
Sobrinho explica que existe um redutor empregado atualmente na fórmula da TR, que faz com os rendimentos da poupança aumentem à medida que a Selic é reduzida. O pior cenário acontece quando os juros caírem abaixo dos 10% ao ano.
A grande vantagem da poupança é que ela tem um rendimento mínimo garantido por lei, de 6% ao ano, além de não pagar impostos e taxa de administração. O rendimento líquido dos fundos em um cenário de juros mais baixos seria inferior ao mínimo da poupança.
O governo brasileiro garante que as mudanças vão proteger o pequeno investidor, no entanto é possível que esse rendimento mínimo seja afetado. O principal problema é que dos fundos se originam os recursos usados pelos bancos para financiar a expansão de empresas e para empréstimos pessoais. Os fundos também garantem recursos ao governo, porque compram títulos públicos. Da poupança, vem a verba usada para financiar em saneamento e habitação. Uma migração em massa para o investimento popular secaria ainda mais o crédito para empresas e pessoas físicas.
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