Uma organização que teria movimentado mais de R$ 10 milhões com o desmatamento da Amazônia teve vários de seus membros presos pela Polícia Federal nesta segunda-feira (11/5). Fora 14 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão contra empresários de Mato Grosso e servidores de Mato Grosso do Sul.
Os servidores encobriam o transporte e comércio de madeiras nobres e sob proteção ambiental, como peroba e castanheira. Além disso, árvores em reservas florestais e áreas indígenas também teriam sido cortadas.
Segundo a polícia, pelo menos 650 caminhões e carretas teriam usado o esquema, totalizando mais de 32 mil metros cúbicos de madeira.
Além das prisões, foram confiscados computadores, notas fiscais fraudulentas, carimbos, cofres, armas e munições.