O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira (31) que a Petro-sal, estatal criada com o novo marco regulatório do pré-sal, será enxuta e terá no máximo 130 funcionários. “Os dirigentes da Petro-sal serão escolhidos nos melhores técnicos que pudermos encontrar”, afirmou o ministro.

Lobão ainda afirmou que o governo não tem intenção de diminuir o preço da gasolina para o consumidor, apesar da ampliação da oferta de petróleo provocada pela extração na camada pré-sal. Ele está detalhando, neste momento, os projetos enviados ao Congresso Nacional com o marco regulatório do pré-sal.

De acordo com o ministro, o principal problema do preço da gasolina no Brasil é a incidência de impostos sobre o combustível que sai da refinaria. “O preço que sai na refinaria é um, mas a cobrança de impostos, principalmente o ICMS [Imposto sobre Circulação de  Mercadorias e Serviços], encarece o preço final para o consumidor”, disse.

Para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o subsídio que ocorre nos maiores produtores de petróleo representa uma forma de controle de preço. Segundo ela, não existe condições para discutir os preços de combustíveis no mercado interno sem a estimativa exata da quantidade de barris que podem ser extraídos da camada pré-sal.


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Petro-sal terá no máximo 130 funcionários, afirma Lobão

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