Com o pior momento da crise superada, o mercado imobiliário na cidade de São Paulo vive um momento de prosperidade. Isso foi constatado em uma pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi-SP) realizada pelo Ibope.
De acordo com o levantamento, 27% das famílias paulistanas estão em busca de um imóvel para comprar. Em termos absolutos, isso quer dizer que o equivalente a 580 mil famílias da Grande São Paulo estão dispostas a comprar uma casa ou apartamento.
Por uma mudança na metodologia, não é possível estabelecer uma base de comparação destes dados com do ano passado. No entanto, o diretor de geonegócios do Ibope Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo, garante que não há a menor dúvida que o mercado está mais aquecido do que em 2008.
Pela pesquisa, 55% dos futuros compradores sonham em adquirir uma casa, enquanto 39% buscam por um apartamento. O restante não sabe ainda qual o tipo de imóvel que procura. Ainda dentro deste universo, 91% quer um imóvel que esteja pronto, usado ou recém-construído, com apenas 9% procurando um imóvel na planta.
Segundo o Ibope, 40% das famílias de São Paulo moram em residências alugadas, enquanto 12% dividem imóvel com pais ou parentes. O tipo mais procurado, por 53%, é o de dois dormitórios, com dois banheiros (61%) e uma vaga na garagem (47%).
Quando existe uma procura grande por um determinado bem, é comum que o preço suba de acordo com a demanda. E no mercado imobiliário não é diferente. O jornal O Estado de S. Paulo cita um especialista da área, que não se identificou, explicou que muitas construtoras adiaram lançamentos por conta crise e isso acabou diminuindo as ofertas de novas residências. A expectativa da fonte é que os preços voltem a cair em um ano e meio.
